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Idade Média,
mergulhada na solidão, um personagem extravasa seus sentimentos sobre sua ruína
e a frustração de sua vida. A palavra é usada como uma vã tentativa de costurar
uma existência cercada de medos e dúvidas. Não é um teatro de entretenimento,
mas de descobertas e afirmações. A dor, a lembrança, o tempo. Tudo tem uma
delicada beleza e a força natural da vida. Originalmente apresentada pelos
Satyros, de São Paulo, grupo do qual o autor do texto Ivam Cabral é fundador, e
remontado pelo Performático em outras duas ocasiões (1993, com vários atores, e
1996, com a atriz Cristina Guimarães), o monólogo “Uma Arquitetura para a
Morte”, pela primeira vez com elenco masculino, exige coragem do espectador,
para, antes de tudo, admitir que a vida é uma arquitetura e uma caminhada para
a morte.
O monólogo estreou no
6º Festival de Monólogos de Campo Limpo Paulista – 2012, recebendo os prêmios
de Melhor Ator (Clóves Andrade), Melhor Direção (Carlos Pasqualin) e 2º Melhor
espetáculo.
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