SÁBADO: FÁBRICA DE SONHOS
NESTE SÁBADO NO ESPAÇO ATELIÊ CASARÃO!!!
Façam já as suas reservas pelo telefone (11) 99777-3605.
FÁBRICA DE SONHOS
Usando musica, teatro, dança e artes visuais, a peça "Fábrica de Sonhos" conta a história da Fábrica Portland de Cimento Perus, fábrica esta que construiu muitos lugares, porem destruiu a vida de muitos operários.
Façam já as suas reservas pelo telefone (11) 99777-3605.
FÁBRICA DE SONHOS
Usando musica, teatro, dança e artes visuais, a peça "Fábrica de Sonhos" conta a história da Fábrica Portland de Cimento Perus, fábrica esta que construiu muitos lugares, porem destruiu a vida de muitos operários.
NESTE SÁBADO: 3 INSTANTES
Façam já as suas reservas pelo telefone (11) 99777-3605.
Direção literária e produção: Elizabete Araújo
Figurinos e cenário: Vanessa Mendonça
Registro: Keila Kois
Colaboração: Jaqueson Luiz da
Silva
3 Instantes é o resultado da pesquisa monográfica Ensaio do texto: uma
concepção de leitura da dramaturgia da atriz especialista
em Literatura, Elizabete Araujo, e teve por objetivo tecer um percurso de
ensaio da leitura para atores e apresentar o teatro como possível campo de
trabalho para o profissional de Letras.
O percurso de todo o processo teve como hipótese que
a interpretação efetuada pelo estudioso do texto poético e a que corporalmente
aciona o ator seria a mesma, ou seja, o texto não como mero apoio às
improvisações dos atores, mas a fonte de propulsão de onde surgem as ações.
A pesquisa sobre a importância da palavra no teatro,
iniciada em 2010 com a Iniciação Científica O profissional de
Letras no teatro e a interpretação do texto A Vida é Sonho dePedro Calderon de La Barca, teve continuidade com o desafio de
experimentar a força da palavra por meio da interpretação de três dramaturgias
breves, comumente chamadas de esquetes, O Próximo de Terrence McNally, O Túnel de Päer Lagerkvist e O da Mala de Sebastian Salazar Bondy.
O trabalho monográfico propôs pontos determinantes
nomeados de três instantes de leitura, a do letrado, a dos atores e de ambos.
Através desses três momentos de estudo diante de cada texto, em que a
importância da palavra no teatro se constituiu enquantocorpus da
pesquisa, foi percebido que embora distintos quanto enredo e autores, os três
esquetes constituíam já no âmbito da análise do leitor literário que se perfez
nesse trabalho, uma unidade e uma similitude que iam além do artigo definido
presente em seus títulos.
O Próximo, O Túnel e O da Mala são três instantes
que juntos formam uma unidade significante, mais que junção de três esquetes, a
união desses textos é uma reunião das conversas entre os personagens, entre
quem fala e quem ouve, aquele que conduz e o que é conduzido e de quem escreve
com quem lê, acima de tudo é uma reunião de três conflitos. E sabemos que o
conflito dramático é a "raiz do teatro" como apontou Margot Berthold
em seu livro História Mundial do Teatro (2010, p. 11).
Os personagens Sargento Thech, Um Homem e O Guarda
são sujeitos que só reproduzem escritos ruins. Marion, Jorge o Corcunda e o
Vagabundo, diferenciam-se deles porque todos leem e se desviam do que aqueles
ditam, todos possuem a narrativa nas mãos e será pela boca de cada um que
ouviremos as falas de maior eloquência.
Ainda que a urdidura cênica numa montagem possa
ficar aquém ou além das qualidades literárias de texto, ela tem de ser
verossímel a ele, como prenunciado por Hamlet "que a ação responda à
palavra e a palavra à ação". Desde o primeiro instante foi essa a busca na
nossa travessia.
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